sábado, 4 de maio de 2013

Arqueólogos acham crânio que prova canibalismo nos EUA do século XVII.

Colonos de Jamestown, no estado americano da Virgínia recorreram ao canibalismo durante a grande crise de fome no inverno de 1609-1610, de acordo com confirmação de arqueólogos feita esta semana.
Em uma coletiva no Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, arqueólogo Doug Owsley apresentou o crânio reconstruído de uma menina inglesa de 14 anos, chamada de Jane pelos pesquisadores.

- O crânio foi dividido ao meio, provavelmente com um machado leve ou muito possivelmente, um cutelo - disse Owsley. - Marcas de corte cruzando o crânio e a mandíbula da garota indicam que sua carne, língua e massa encefálica foram retiradas do crânio.
Segundo o arqueólogo, aqueles eram os cortes tradicionais em açougues no século 17. Jamestown foi fundada em 1607 por colonos ingleses. O tempo de fome ocorreu de dois anos mais tarde, quando 80% dos colonos morreram. Sitiados por índios powhatan em sua fortaleza de madeira, os colonos tinham sido acompanhados por outros no final daquele verão, entre eles mulheres e crianças, cuja principal navio de abastecimento havia desaparecido durante uma tempestade, deixando-os sem alimentos. Apenas 60 das 300 pessoas sobreviveram ao inverno.

- Eles estavam tão magros quando eles foram resgatados, que eles foram descritos como algo semelhante a esqueletos - diz o historiador James Horn, da Fundação Colonial Williamsburg. - Registros mantidos pelo governador da colônia, George Percy, fazem referências claras ao canibalismo durante o inverno. Os ingleses teriam apenas recorrido ao canibalismo sob as mais graves circunstâncias.

Fonte: br.noticias.yahoo.com/

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