terça-feira, 29 de abril de 2014

Mortes por obesidade no país triplicam em dez anos.

As mortes provocadas, diretamente, pela obesidade triplicaram no Brasil em dez anos. Em 2001, 808 óbitos tiveram a doença como uma das causas. O índice subiu para 2.390 em 2011, um aumento de 196%. Os números foram levantados pelo ‘Estadão Dados’, com base em informações do Datasus. 
A pesquisa revelou ainda que o índice de mortes por um milhão de habitantes também cresceu no período: de 5,4 para 11,9. O método considerou apenas casos em que a obesidade foi citada como uma das causas, no atestado de óbito. Para Maria Edna de Melo, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a taxa pode estar subestimada. 

“A obesidade também está por trás de doenças como câncer, diabetes e hipertensão, que podem levar à morte”, afirma. De acordo com o levantamento, 64% das vítimas eram do sexo feminino, sobretudo na faixa dos 50 aos 59 anos. Maria Edna explica que as mulheres têm menor quantidade de massa magra (músculo) no corpo e apresentam resistência à ação do hormônio leptina. “É o hormônio que reduz o apetite e avisa ao cérebro que não é preciso comer mais”. 
Levantamento do Ministério da Saúde, divulgado no ano passado, revelou que 51% da população estão acima do peso e 17% são considerados obesos.

Excesso de peso leva a vários males

Cerca de 80% dos obesos têm diabetes e hipertensão. Maria Edna explica que as doenças comprometem o sistema cardiovascular e podem levar ao enfarte ou ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). A especialista alerta que o excesso de peso está relacionado a tumores no rim, intestino e endométrio.

Segundo ela, a obesidade provoca também problemas psicológicos, como depressão, e compromete as articulações. Entre as causas, estão fatores genéticos e estilo de vida, como má alimentação e sedentarismo. “Para perder peso é fundamental praticar exercício regular e comer bem”.

Fonte: odia.ig.com.br/

Nokia não será usada por muito mais tempo como marca, diz executivo.


Após a Microsoft ter anunciado a conclusão da aquisição da fabricante de celulares Nokia, Stephen Elop, vice-presidente de dispositivos da Microsoft, afirmou nesta segunda-feira (28) que smartphones com a marca da companhia que um dia liderou o segmento de aparelhos estão com os dias contados.

“A marca Nokia está disponível para o uso da Microsoft em seus produtos de celulares por um período de tempo, mas Nokia, como marca, não será usada por muito mais tempo para smartphones”, afirmou Elop, durante uma sessão de perguntas e respostas.

Na sexta (25), as companhias informaram terem concluído a negociação que chegou a movimentar US$ 7,52 bilhões. Com isso, a fabricante de celulares deixou de se chamar Nokia e foi renomeada para Microsoft Mobile. No mesmo dia, Elop, que era presidente-executivo da Nokia, afirmou que “juntos, podem conectar e empoderar as pessoas”.  “De hoje em diante, as possibilidades são ilimitadas. A partir de agora, nós somos um”, afirmou, em nota.

Nesta segunda, o executivo teve de explicar novamente que a Microsoft não pensa em desenvolver novos smartphones que rodem o sistema Android, do Google, além da linha Nokia X. Os três modelos da família, anunciados em fevereiro, parecem que serão os únicos a rodar Android.
“Quando nós tomamos uma decisão de focar no Windows Phone em 2011, nós estávamos muitos preocupados que essa decisão de perseguir o Android nós colocaria em um curso de colisão com a Samsung, que já tinha estabelecido uma vantagem em torno do Android”, afirmou. “Essa foi a decisão correta”, completou.

Como a linha Nokia X é a única que roda o Android, Elop teve de esclarecer que a Microsoft não pretende encerrá-la.
“A Microsoft adquiriu o negócio de celulares, inclusive o Nokia X, para ajudar a conectar os próximo bilhão de pessoas aos serviços da Microsoft. Nokia X usa a nuvem da Microsoft, não a do Google. Essa é uma grande oportunidade para conectar novos consumidores ao Skype, Outlook.com e Onedrive pela primeira vez”, afirmou.

Fonte: g1.globo.com/
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