quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Apple, Google e Amazon assinam acordo sobre privacidade.
Seis das maiores companhias mundiais de tecnologia firmaram acordo para oferecer mais informações quanto às suas normas de privacidade antes que usuários baixem aplicativos, a fim de proteger os dados pessoais de milhares de consumidores, anunciou a secretária da Justiça da Califórnia na quarta-feira.
O acordo prevê que Amazon, Apple, Google, Microsoft, Research In Motion e Hewlett-Packard -além dos programadores que criam software usando suas plataformas- revelem de que forma utilizam dados privados, antes que um aplicativo seja baixado, segundo a secretária Kamala Harris.
- O custo do uso de aplicativos para aparelhos móveis não deveria ser uma perda de privacidade pessoal, mas muitas vezes é – afirmou.
Atualmente, 22 dos 30 aplicativos mais baixados não oferecem informações quanto a privacidade. Alguns deles permitem acesso às agendas de contatos dos usuários.
O Google afirmou em comunicado que, sob os termos do acordo da Califórnia, os usuários do Android terão “ainda mais maneiras de tomar decisões no que tange à sua privacidade”.
A Apple confirmou o acordo, mas não acrescentou detalhes.
Harris também estava entre as autoridades norte-americanas que, na quarta-feira, enviaram uma carta a Larry Page, presidente-executivo do Google, para expressar “séria preocupação” quanto à recente decisão do gigante da Web de consolidar suas normas de privacidade.
A mudança de normas daria ao Google acesso a informações de usuários de diferentes produtos da companhia, como o Gmail e o Google Plus, sem que o usuário tenha o direito de optar por não revelá-las, afirmaram os 36 secretários de Justiça estaduais que assinaram a carta.
Autoridades da União Europeia solicitaram que o Google adie a mudança do sistema até que as organizações regulatórias possam investigar o assunto.
A lei estadual de proteção da privacidade online aprovada pela Califórnia em 2004 requer que as empresas notifiquem os usuários quanto a normas de privacidade, mas Harris ressaltou que poucos criadores de aplicativos a seguiram nos últimos anos porque há dúvidas no caso de aplicativos móveis.
- A maioria dos aplicativos móveis não se esforça em explicar ao usuário de que forma suas informações são usadas – disse Harris em entrevista coletiva. “O consumidor precisa ser informado quanto ao que está cedendo”.

Fonte: correiodobrasil.com.br

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